No passado fim de semana decorreu na localidade espanhola de Castellar de La Frontera (Cádiz) o V Curso de Botánica para Alergólogos, organizado pelo Serviço de Imunoalergologia do Hospital Virgen del RocÃo (Sevilha) em parceria com os Laboratórios LETI.
Como palestrante convidado ao Curso, devo ressaltar a originalidade do evento, pois não é raro que os médicos desta especialidade, embora conheçam os nomes e caracterÃsticas das plantas que com mais frequência produzem alergia, frequentemente ignoram (ou não conhecem bem) a fisonomia e biologia destes vegetais.
Foi com esse propósito que este curso teve o seu inÃcio, há 5 anos, e que se tem situado à cabeça deste tipo de formações especÃficas e altamente procuradas pelos especialistas andaluzes nesta área médica.
O conhecimento dos complicados e bizarros ciclos da reprodução vegetal foi o tema da palestra do Prof. Abelardo Aparicio (Universidade de Sevilha) quem sabia e pacientemente clarificou os mais importantes aspetos desta curiosa ciência que é a botânica. As alterações da vegetação relacionadas com o câmbio climático e as novas opções na imunoterapia foram os temas brilhantemente apresentados pelo Dr S Cimbollek (H Virgen del RocÃo) e a Dra. MJ Gómez (Laboratórios LETI). A humilde contribuição deste Serviço foi a apresentação do calendário polÃnico da Cidade de Castelo Branco.
O curso acabou com uma visita ao campo circundante, com a identificação das principais espécies vegetais causadoras de alergia no nosso meio.
Só resta agradecer à Organização o convite realizado e oferecer a nossa disponibilidade para qualquer tipo de colaboração com este tipo de eventos, inexistentes até a data em Portugal.
Já agora, e com atraso, vai a informação polÃnica para esta semana.
"Na Beira Interior e região de Castelo
Branco, os pólenes encontram-se em nÃveis muito
elevados, com predomÃnio dos pólenes de carvalho, oliveira, pinheiro, gramÃneas e ervas azeda, tanchagem e parietária, sendo esperadas concentrações muito
elevadas para os
pólenes de carvalho, oliveira, gramÃneas e azeda, baixas a
muito elevadas para os pólenes de pinheiro e tanchagem, e baixas a moderadas
concentrações para o pólen de erva parietária."
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