Graças às abundantes chuvas desta primavera, os pólenes estão no seu máximo esplendor e concentração durantes estes dias ... e as próximas semanas!!!
Para além das gramíneas, a oliveira, um dos principais pólenes alergénicos, já começou o seu progressivo ascenso, juntando-se às gramíneas na origem dos sintomas dos alérgicos da região.
Como especial homenagem a esta árvore tão simpática (sobre tudo para os alergologistas), decidi incluir parte do seguinte poema do poeta espanhol Antonio Machado (1875-1939) dedicado aos olivais:
"(...)¡Olivares y olivares
de loma en loma prendidos
cual bordados alamares!
¡Olivares coloridos
de una tarde anaranjada;
olivares rebruñidos
bajo la luna argentada!
¡Olivares centellados
en las tardes cenicientas,
bajo los cielos preñados
de tormentas!...
Olivares, Dios os dé
los eneros
de aguaceros,
los agostos de agua al pie,
los vientos primaverales,
vuestras flores racimadas;
y las lluvias otoñales
vuestras olivas moradas.
Olivar, por cien
caminos,
tus olivitas
irán
caminando a cien
molinos (...)"
E como não podia deixar de ser: vai a informação do Boletim Polínico referente à nossa linda Beira Interior... Boa tarde!!
"Na Beira
Interior e região de Castelo Branco, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio dos
pólenes de oliveira, carvalho, gramíneas e ervas
parietária, tanchagem e azeda, sendo esperadas concentrações muito elevadas para o pólen de
oliveira, moderadas a muito elevadas para os pólenes de carvalho, gramíneas e
ervas tanchagem e azeda, e baixas concentrações para os outros pólenes."
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