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quarta-feira, 7 de março de 2012

Inquérito sobre alergia alimentar nos adolescentes

Nos últimos estudos epidemiológicos realizados em vários países europeus e nos Estados Unidos, mostram que as doenças atópicas afectam cada vez mais a população do mundo inteiro, nomeadamente dos países desenvolvidos onde podem atingir taxas de incidência na ordem de 10 a 30%. As doenças alérgicas e em especial a alergia alimentar, tem vindo a aumentar em todo o mundo ocidental (6-8%), sendo o leite e o ovo os alimentos mais frequentemente implicados; marisco, nozes, trigo, amendoins, soja e chocolate são outros alimentos também frequentemente implicados.
Este tipo de alergia pode ser provocada pela ingestão, contacto ou inalação de um alimento, seus derivados ou de um aditivo alimentar contido no mesmo. As reacções de hipersensibilidade mediadas por IgE são as mais frequentes, embora possam existir reacções não mediadas por IgE, que podem ser clinicamente semelhantes às produzidas por um mecanismo dependente de IgE.
As manifestações clínicas são muito distintas e vão desde sintomatologia cutânea, digestiva ou respiratória até quadros de anafilaxia que podem comprometer a vida do doente.
Em Portugal não há estudos sobre a prevalência de reacções adversas a alimentos e alergia alimentar na população adolescente em geral, pelo que nos propomos fazer este estudo na população adolescente dos 13 aos 17 anos de idade, inscrita nas escolas do 2º ciclo da cidade de Castelo Branco.
É por este motivo que durante os próximos dias, estes adolescentes receberão um questionário para o estudo destas reacções sendo-lhes solicitado o seu preenchimento junto com os pais/encarregados de educação para depois ser devolvido ao director de turma correspondente.
Desde já, agradecemos a colaboração de todos os alunos, pais e professores das seguintes escolas de Castelo Branco:
  • João Roiz
  • Afonso de Paiva
  • Cidade de Castelo Branco
  • Prof. Faria de Vasconcelos
  • Escola Secundária Nuno Álvares
  • Escola Secundária Amato Lusitano.
Os resultados obtidos com a aplicação deste inquérito serão divulgados assim que possível através dos meios de comunicação social e científica pertinentes. É de salientar que o estudo tem o respaldo das Comissões de Ética do Hospital Amato Lusitano, da Ex-Sub-Região de Saúde de Castelo Branco e conta com a garantia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, fazendo parte dum estudo sobre a prevalencia da alergia alimentar na população geral da Beira Interior entre os 3 e os 90 anos de idade. 
A todos, o nosso bem haja.
 

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